O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)  é caracterizado pela presença de compulsões e obsessões e traz muito sofrimento para aqueles que o possuem.

Além disso, temos relatos de que o número de casos vem sendo agravado pela pandemia do COVID-19.

As obsessões são assim chamadas por serem pensamentos intrusivos, ou seja, que chegam sem que tenhamos vontade ou controle. As obsessões, por sua vez, são comportamentos ritualizados (feitos sempre de uma mesma forma e com um determinado objetivo).

O TOC tem alguns tipos, dentre eles: de ordenação (de objetos em uma configuração específica); de limpeza (no qual os comportamentos ritualísticos são relacionados à higiene); de tabu (conteúdo inadequado dos pensamentos obsessivos); verificação (comportamento de checagem de ações já realizadas ou do estado atual das coisas).

Na pandemia, devido a atualização constante de dados sobre saúde e proteção sanitária, muitos novos casos de TOC de limpeza se desenvolveram e casos que estavam em remissão voltaram a ser sintomáticos.

Como, então, separar um comportamento consciente de um comportamento compulsivo? No cenário atual, podemos dizer que a diferença não está na qualidade (tipo de comportamento), mas sim na quantidade, que pode ser moderada, no primeiro caso, ou excessiva, no segundo caso. Sabemos que é essa escala é boa indicadora do resultado de presença ou ausência de sofrimento mental por parte dos sujeitos.

Nesse caso, provavelmente está presente o erro de pensamento de catastrofismo, que deve ser evitado para evitar uma reação emocional negativa subsequente.

Profissional Responsável: Renata Borja Pereira Ferreira de Mello Psicóloga – CRP: 04/13403⠀

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