A Terapia Cognitivo-Comportamental, criada por Aaron Beck, propõe que os sentimentos e comportamentos diante de determinado evento, não são influenciados pela situação em si, mas sim pela forma como se processa esse evento.  Dessa forma, o pensamento, desempenha um importante papel na vida, pois são as interpretações, representações e atribuições que influenciarão respostas emocionais e comportamentais.

Considerando a postura construtivista, que defende a ideia de construção do conhecimento, pode-se entender o sistema de esquemas que resulta de experiências relevantes registradas no inconsciente. Os esquemas refletem o significado da percepção do real pelo sujeito e geram crenças que se expressam no pré-consciente na forma de pensamentos automáticos. Piaget dizia que quando uma pessoa vivencia uma experiência que não se encaixa em seus esquemas existentes, ela então tenta adequar o esquema à nova informação.

No entanto, quando os indivíduos começam a perder essa flexibilidade cognitiva, eles tornam-se rígidos e seus esquemas tornam-se disfuncionais.   Portanto o objetivo da Terapia Cognitivo-Comportamental é favorecer a reestruturação cognitiva de forma a substituir esquemas e crenças disfuncionais por formas de pensar mais adaptativas e colaborativas para o indivíduo. Essa ressignificação propicia uma melhora no humor e comportamento que contribui com o bem-estar, aproximando o sujeito das suas metas.

Indicação: depressão, transtornos de ansiedade, fobias, pânico, TDAH, transtorno bipolar, dependência química, transtornos alimentares, TOC, transtornos de personalidade, psicoses…