Por Isaura Vilela

Há algum tempo a inteligência era medida pela capacidade de armazenar dados e resolver equações. Hoje temos uma ampliação em relação ã este conceito; ä proposta conteudista foram adicionados outros pontos que fazem parte da inteligência atual. Um deles é a habilidade socio-emocional, ou seja, a capacidade de conviver com o outro e resolver problemas advindos dessa relação. A habilidade de saber dialogar e construir novas propostas advindas desse encontro.  Administrar as próprias emoções de maneira funcional,  e criar condições  para o desenvolvimento de ações positivas e assertivas. Nem sempre a resposta correta é aquela que trará o melhor resultado, é o famoso “ter razão” que muitas vezes não é o suficiente para alcançar uma solução satisfatória.

Compreender o próprio funcionamento psíquico é fundamental para este novo conceito de inteligência. A partir daí se torna possível a construção de um novo caminho rumo ä resultados eficazes. Quanto mais sei sobre o meu próprio funcionamento e minhas reações, mais instrumentos terei para me antecipar às respostas disfuncionais, e mais chances  tenho de construir internamente um novo caminho para minhas ideias e emoções que me levarão ä resultados mais coerentes e funcionais.

Resiliência é outro critério alcançado pela ideia de inteligência. Saber enfrentar os momentos de crise se adaptando às condições exigidas sem se romper é verdadeiramente um grande indicador de inteligência.