A depressão é um distúrbio mental que tem como principal sintoma a alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como distúrbios do apetite e do sono.

Afeta 4,4% da população mundial, segundo relatório divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), sendo mais frequente em mulheres. No Brasil, essa prevalência é um pouco maior que a média, sendo de 5,5%.

A depressão acomete idosos, jovens e crianças, e pode gerar bastante sofrimento, impactando não somente aos que sofrem com ela, mas também as pessoas que estão ao redor.

O principal sintoma da depressão é a tristeza prolongada, sendo um sentimento constante, que se manifesta na maior parte do dia e quase diariamente. Sendo assim, os sintomas da depressão podem variar como:

O pensamento é pessimista, com visão distorcida da realidade, ideias frequentes de morte e/ou de suicídio, sempre negativos e persistentes.

O comportamento sempre se apresenta com falta de energia, fadiga, inquietação, agitação psicomotora, lentidão nos movimentos e/ou na fala, mobilidade reduzida, isolamento, perda de libido, dificuldade de receber ou transmitir afeto e aumento ou perda de apetite.

Na autoimagem percebemos sentimentos de culpa, vazio ou inutilidade, solidão, baixa autoestima, desamparo e desesperança.

O humor se apresenta por tristeza prolongada, perda de interesse ou prazer em atividades que antes eram apreciadas, choro fácil ou apatia, irritação e mau humor.

Nas funções cerebrais nota-se dificuldade para executar as tarefas do dia a dia, tomada de decisões, problemas de memória e concentração.

No sono notamos dificuldade para dormir ou o dormir em excesso.

E como alterações físicas percebemos o aumento ou a perda de peso, sensação de peso nos braços e pernas, baixa imunidade e alteração na libido.

Porém a depressão está entre os mais tratáveis dos transtornos mentais. Entre 80% e 90% das pessoas com depressão acabam reagindo bem ao tratamento, ganhando alívio dos sintomas, com o tratamento realizado pelo médico psiquiatra em conjunto com o psicólogo.

E para se precaver desse quadro, podemos tomar atitudes tais como: tentar não ser perfeito, pois todos nos temos limitações, reconhecer seu ritmo, cuidar dos pensamentos/sentimentos de culpa, gerenciar o estresse e compartilhar as dificuldade do dia a dia. Buscar atividades prazerosas como ler, aprender coisas novas, fazer hobbies e se divertir ajuda a manter a cabeça ativa e livre de pensamentos negativos ou preocupações excessivas. O otimismo também, ladeado de bom-senso, pode assegurar o seu bem-estar emocional.

Por Virgínia Grassi | CRP 04/11340

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